quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sobre os espaços, a pausa e a poesia

 
 
Assim como a canção 
Necessita de pausas
O amor precisa das ausências
Espaços, aliento...
E neste lugar de saudade
- insterstícios de poema -
mergulho meus sonhos
E vou tecendo a poesia.
 
- Bianca Velloso - 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sobre linhas e outras banalidades

Imaginemos uma linha. Não há começo, meio ou fim. Sem tentações, não utilizaremos conceitos divinos: com isso, tira-se a Gênese e esquece-se do Apocalipse, apesar de não se descartar a presença de Mefistófeles, afinal ele é quem confere o caráter tortuoso nessa jornada. Somos, dessa ou de outra maneira, forçados pela etiqueta social a trocar as nossas máscaras diariamente: vestimos as vestes que escondem a nossa vergonha. É preciso acreditar que tal façanha é possível! Nessa linha, infinitos pontos, isto é, alguns encontros. De todos os desencontros, encontrou-se com um adorável ponto de referência. Como suportaria aquela ausência?, uma pergunta que o perseguia. As letras eram seu conforto, seu objeto. Era como se a linha terminasse ali uma trajetória e seguisse, a partir daquele ponto, uma fusão: duas linhas ocupariam o mesmo espaço? A linha, como parte da ficção, bem poderia ser imaginária, mas o sentimento, finito ou não, dizia-se que era real.  

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Qual a direção?



Quando perder o rumo
Quando não souber mais o caminho
Basta lembrar:
Quem dá a direção são os sonhos
Que a gente inventa, reinventa, edita e reedita
Sempre que for preciso.
E o sentido?
Sempre à esquerda, por favor!

- Bianca Velloso -