quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Gênio é industriosidade!*
você me ensinou a Nietzsche ler: Pela manhã, você dizia e infelizmente não mais me diz, leia-o. Acompanhado de um bom café, é claro. Pai patrão, Delicatessen, Bagdad café... Quantos e quantos filmes me indicastes. E teus ensinamentos, ao longo da nossa amizade, ainda guardo: Não sejas trouxa, Luccas!
Ai que saudade ingrata!
* Título que faz menção ao texto Relógio normal - Walter Benjamin.
Dia 24.12.10 falece um mestre, Ricardo Corrêa, que com toda a certeza fará falta!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
O amigo Tédio
O tédio, sim ele novamente. Aquele que já me rendeu alguns textos. Sem nada pra fazer, uma cerveja pra beber, a morte a me esquecer. Bajulado pelo o tempo e o vento, oculto no cotidiano, no amanhã que é a repetição do dia anterior. Assim, ele - tédio - modela alguns de meus dias. Mas baseado em quê estou a escrever essas palavras? Ah! Sim! No tédio outra vez. Tem se tornado um bom amigo, sabe? Nessas horas em que não se tem o que fazer. Assim vai indo a humanidade com muito tédio de si mesma e um pouco de vontade de alguma coisa. Mas que coisa? Alguma coisa pra fazer. Mas pra que? Ah..deixa-me me ver! Já sei ora essa! Pra quebrar o tédio!
- Só não me vá fazer guerra outra vez Áries! Já estou entediada de tanta guerra!
- Então vou inventar o natal....
Esses meninos...sempre procurando arte pra fazer.
Andanças
Na última andança mundo a fora
Fui pra muito mais além da outrora praia de fora
Dirigi-me ao norte
Indo até seu pólo levando todo azar e sorte
Visitei novamente Asgar
Odim como sempre estava a me esperar
Das maçãs de Freya tive o prazer de desfrutar
A jovialidade que dos gregos tanto se ouve falar
E que deleite fora pôr goles de hidromel a boca!
Senti-me como Ana Terra com aquele prazer de tremer as pernas
Os bicos dos seios a tocar meu manto sagrado fez pulsar a flor mais abaixo
Em Valinor contemplei toda graça e esplendor dos Valar
Antes que o(a) leitor (a) possa a leitura desse pseudosoneto acabar
Minha roda se colocará a girar, sorte ou azar você terá quando a interrogação chegar?
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Ernesto
domingo, 19 de dezembro de 2010
Eles sabem de tudo.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Foi, é, ou será?
Dói que sejamos tão incompatíveis externamente quanto sincronizados mental e interiormente. Poderíamos viver na suposta felicidade e sintonia eterna se tantos fatores externos dos quais dependemos não nos impedissem disso. Bandeira, em um dos seus poemas tísicos mais famosos, lamentou: “A vida que poderia ser sido e não foi”; Tezza, em um verso realista apresentado no seu romance-biográfico, completa e complementa: “Nada do que não foi poderia ter sido”. Esse é o dilema que, a partir do nosso desabafo mútuo, passei a querer desvendar. Você consegue ser o que minha razão nunca quis e o que meu coração pede. Deveria eu aceitar que nada pode ser feito ou prantear pelas discrepâncias?
Iulla Portillo:
http://portilloiulla.blogspot.com/
sábado, 11 de dezembro de 2010
Lave as (suas) mãos!
Memórias de um preso
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Eu, DITADURA.
Eu te ensino a copiar
Eu te ensino a não viver.
Eu te ensino a não ensinar
Eu te ensino a aceitar
Eu te ensino a não escrever.
Eu te ensino a Freire, o Paulo, amar
Eu te ensino a não filosofar
Eu te ensino a não ser você!
Assim é que eu te ensino,
Assim me apresento,
Eu me chamo Educação,
Prazer em conhecê-lo.