Um poema na última página...
Relegado, esquecido, sem pretensão.
Um poema de historiador, sem lágrima;
Palavras em fuga, imersas na solidão.
Já é tarde: ao fundo uma canção,
Conjugada aos sons da noite,
culpadas por essa inspiração
Abrindo caminho como foice.
Atrás destes versos, sentimento pesado;
Seriam estes versos minha salvação?
A resposta? Bem simples, nada complicado:
Este poema não tem pretensão!
Talvez meta-linguagem, ou linguagem do coração,
ou grito de quem devia estar em sono, mas encontra-se acordado.
Jan, 2007
Um comentário:
não pretencioso, mas belo, naturalmente belo.
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