Por Taiane Maria Bonita Martins, em homenagem a Luiz Martins Neto (In memorian)
Liberdade?
Tão presos à carne,
Tão presos ao osso,
Do que servem
Juntas e articulações?
Eu os fitava
Tão alheia e tão envolta,
Sugando as forças
De minhas veias e artérias.
Saudade,
Que invade meu peito
E pulsa.
Tão óbvio,
Tão natural,
Tão estúpido.
De que serve a carne?
De que serve o osso?
Se só se é liberto na luz?
Desfecho de tudo,
Princípio de tudo.
Luz,
Que envolve,
E acalenta.
Que conforta,
E transcende.
Deixar a carne,
Procurar pela luz.
Liberta-te do vão.
Teu brilho está em mim,
Meu amor vai contigo.
Os laços,
Singelos,
Verdadeiros,
São os laços que ficam.
Não a carne,
Nem o osso.
Um comentário:
Os laços que firmam,
são laços que ficam,
o amor de infância,
se eterniza em nossa lembrança.
Essa energia poderosa,
que desabrocha como uma singela rosa,
faz dos humanos, verdadeiros manos.
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