Cabaré de Voltaire
Urinol com bordas de chá
Putas de luxo do cais
Seguidoras de Iemanjá
La boeme, boemia
A vermelhidão entorpece
Segue alto a cantoria
Velha menina adoece.
O sarau da meia noite
Inicia a madrugada
Bebida, colares e anéis
Camas, suítes, contos de réis
Foto, algibeira, mulher amada
Bolero, merengue, Jazz.
3 comentários:
Eis a emoção,
de um velho poeta,
ao ver está mulher,
tão ávida de fervor,
contar-nos a história,
de uma vida sem pudor.
Aproveito este momento
Para lhe congratular
com palavras jogadas ao vento
Fazendo a parceria ecoar.
De terras distantes
ela veio, amante,
nua, com pena em punho!
e o olhar: distante.
Na aurora da vida
Refletiu, durante décadas
Sentiu, e antes de começar
Sorriu.
E com prazer, escreveu.
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