Entre goles secos de martini,
E pelas sarjetas sujas da cidade,
Flagrei-me por vezes a evocar-te.
Onde anda você, cara Mnemosine?!
Quando em minha vã consciência
O mangue vasculho, e ainda assim
Me falta a desejada sapiência,
É quando indago: morreste, enfim?
Fora assassinada pruma imposição,
D'uma triste desumanidade,
Mas quem hoje te evoca não o faz em vão.
Se a cada fagulha de poesia,
Recitada por poetas delirantes,
Assim vejo que se foste não estaria
Por ai, a inspirar ladrões e amantes.
Um comentário:
Está fazendo suspirar os poetas
Vagando em busca de andanças...
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