O rio corre ali, adiante, logo mais a frente. Onde foram parar as belas sinfonias?!? No mar de rosas chamado ilusão o sol nasce derrotando Set, mas ali, adiante, logo mais a frente a estrela morre derrotada pelo deus das trevas o qual renasce para morrer novamente pela manhã, derrotado, numa luta sem fim, dia após dia. E o que se vê? A ignorância humana prevalecer. E que história é essa? Trata-se da história de mim, de você, de nós, vós, eles! A história não contada na Aka De Mia, mas cantada por nós na embriaguez dionisíaca! Aclamada por nossas almas sedentas de vida nas vertentes abertas das veias da América Latina, Central, Setentrional; do Satélite de Júpiter, da Líbia, da Ασία, da terra que é um Oceano; e das terras de Gelo! O mar ergue-se imponente em sua altivez e majestade sublime, alvo dos olhares temerosos e admirados daquele ser, aquele ser que não sabe ser humano! Este é eu, tu, ele! Insignificantes diante do desejo coletivo do vento em ser forte para destruir tudo e todos a quem ali, mais além, querer aprisioná-lo em um mundo chamado história européia! E sob a voz estrondosa de causar calafrios emanados das fendas expostas de todo o sofrimento joga sua ira “Tu novo velho mundo és apenas um Satélite e o mais deplorável de todos eles! Roubaste dos outros o melhor e disseminaste o pior de ti ao mundo! Que o mundo faça então a sua vontade e lhe devolva todo o pior na mesma intensidade!”. E ao levantar da cama naquela bela manhã de primavera a mulher de Zeus então se deu conta: estava aprisionada em sua própria ilusão de vida criada, a antivida! E foi assim, no grito estridente do desespero aterrorizante de gritar sem conseguir emitir som, invadida da desesperança profunda e do horror maior, na esperança de um socorro o qual nunca viria, que a Europa viu-se no espelho, uma asquerosa mosca desesperada, presa na teia da aranha chamada niilismo.
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