A mão trêmula não sabia
por onde começar e percorrer.
Era tudo tão intenso e tão forte
que a o desejo fez desaparecer a prudência.
E eu observava e
mapeava todas as curvas.
As suas, por certo.
No meio de toda aquela situação,
carregávamos signos de malícia.
Desdenhávamos os convencionalismos baratos,
fazíamos ruídos
e tudo era assim.
Vivendo numa moral quase pagã,
fazendo alusões à Baco,
as vespas alheias pouco importavam.
A tentativa de aprisionar o tempo
pela falta de prudência foi carnal,
onde marcas externas foram deixadas como
parte da memória.
Lembraremos - até, pelo menos, cicatrizarmos nossa aversão ao tempo!
Um comentário:
chato (6)
Drogas?
Eu amo esse poema (:
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