Um poemeto assim, tristonho
é coisa de esconder, de guardar;
e enquanto não amadurecer...
só se deve mostrá-lo em sonho.
E mesmo no sonho há restrições!
Se alguém vier depreciá-lo,
Mesmo sendo pessoa sonhada,
e dizer: carece de boas fundações.
Não! Não o fazeis, pessoa sonhada!
Cuidai! Não é sonhado, o poema...
Além do que, cada poema é uma estrada...
E pode ter uma vida como tema!
Entretanto, sendo assim o guardadei.
Quando o mesmo maduro for,
Já deve expô-lo! E o dispor, e
Por ventura, se vier um ser para
O poemeto maldizer,
Pensai, autor, pensai resignado:
Certamente o poemeto já está maturado!
Não estaria sua beleza ligada a seus versos naturais?
Ou devo excusar-me alegando questões laterais?
23/12/2011.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
Notas que voaram pelo ar
Transmitiram todas as nuances
Bailaram pelos meus cabelos
Flutuo
O artista pegava pelo ar as notas com seus ouvidos
E com suas mãos transmitiu em óleo
Amarelos em Dó, vermelhos em Sí
E azuis em Sol
Ele fizera notas virarem planetas e pessoas em meios tons.
A meus olhos não agradaram, porém vi de novo.
Mirei distintamente
Aquela mistura de tons em música e cores em notas
Que em meus olhos e meus ouvidos passaram e em meu corpo envolveu
Notas e tons dançando em minha volta
Cores que tocam e notas que colorem minha alma
Escrito por Lina em 23/12/2011
Transmitiram todas as nuances
Bailaram pelos meus cabelos
Flutuo
O artista pegava pelo ar as notas com seus ouvidos
E com suas mãos transmitiu em óleo
Amarelos em Dó, vermelhos em Sí
E azuis em Sol
Ele fizera notas virarem planetas e pessoas em meios tons.
A meus olhos não agradaram, porém vi de novo.
Mirei distintamente
Aquela mistura de tons em música e cores em notas
Que em meus olhos e meus ouvidos passaram e em meu corpo envolveu
Notas e tons dançando em minha volta
Cores que tocam e notas que colorem minha alma
Escrito por Lina em 23/12/2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Certezas do duvidoso profeta Kafka
Mergulho na imensidão dos pensamentos que são arrastados pelo fenômeno das idéias opacas - d´uns confusos sonhos - que ainda restam. O perfume da Menina Má amada paira no ar e o livro pára na cabeceira. Quando possível, o acordar se faz; depois do contato com transeuntes oníricos, no entanto, renasce a convicção de estar duvidando: e se não houver esperança?
- Há esperança, diria Franz Kafka, mas não para nós.
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