Hoje prometo não me estender,
pensamentos contarei em versos,
este ofício ainda me é obscuro,
prefiro em prosa me expressar,
contemplando o céu, contudo,
decidi concentrar-me e tentar.
Nesta imensidão do Amazônas,
escreverei meu primeiro cordel,
depois de receber lápis e papel,
cumprirei o que me fora pedido,
a história ainda irei contar,
nesta noite, porém, vou devanear.
Dos meus pensamentos caçadores,
muitos prendo por precaução,
todavia, libertarei algum,
este é o quero lhes passar,
é a ação de um coração comum,
a atitude de se transformar.
A inspiração custa aparecer,
na solidão é difícil esblandar,
ainda só me sinto mal acompanhado,
procuro sentido no destino traçado,
o verde amazônico deixa-me intrigado,
melhor tentar resumir e, continuar.
Apenas examino o poder de agir,
sobre uma forte batida do coração,
sentir constante energia aflorar,
com uma firme e plena decisão,
de revirar os medos e tensões,
e dar cor a todas nossas ações.
Assim, aqui me faço despedir,
desconhecendo se fora cordel feito,
inda dificulto com pouco conhecer,
de versejar idéias em mensagens,
contudo, neste convés me prosto,
a bela e maestra "coragem".
2 comentários:
Te ouço cantar a coragem,
como faz bem aos meus ouvidos
penetrar-lhes tal mensagem.
Tive prova dela, há um tempo atrás. Tu poeta que carrega a modernidade nas costas, lembra-te de deixar o coração livre, já não te encontras mais só.
Aprendi na experiência,
sofri com velhos padrões,
sozinho nunca mais estarei,
pois me livrei da solidão.
Encontrei em uma rosa,
a força da compreensão,
ela é bonita e formosa,
clareia todo meu coração.
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