As danças e as bailarinas
chapinhando as sapatilhas nas poças
de água são feitas
e distribuem-se pela calçada.
A dançarina atravessa a rua
o ponto de ônibus está vazio
os carros passam indiferentes
buzinas tocam
dióxidos, monóxidos
carbono.
As placas indicam lugares
mas as direções são múltiplas
e multifacetada é a pedra que brilha em seu pescoço
O vento brinca nos cabelos
e os olhos estão arregalados
procurando o caminho no escuro do beco.
Tem amigos voltando na contramão
ela não se importa porque não é por eles que procura
Segue seu rumo e acha enfim o que seus olhos pediam
uma visão que inspira
olhos que fitam
decifram
e que depois descrevem.
9 comentários:
esse poema poderia se chamar: 'flertando no maneca'!
*capenga
ops! isso. :)
por que em anônimo?
... é mais prático. :)
prático ou seguro? pode deixar, eu não mordo (:
prático, querida. rs.
se eu desconfiasse dessas coisas - coisas assim como vc morder outras pessoas - não teria te convidado pra se juntar a nós! E ainda bem que vc veio! :D
certo, certo...
ainda não entendi, e nem pretendo.
mas eu gostaria de saber quem é (:
Depois de todo esse suspense, melhor deixar o sujeito(a) oculto. :)
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