segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Cortando o bolo, depois que apagaram a luz!

Uma coisa que faço quase sempre quando acesso nosso sítio é descer por entre os posts mais antigos. Faço isso no intuito de perceber se algum comentário novo fora feito ou até mesmo para reler algum desses posts e dar umas risadas (no caso dos mais antigos isso ocorre costumeiramente). Hoje ao realizar essa rotina, cheguei até o primeiro post e me dei conta de um acontecimento importante (é, sim!)! Vejam meus caros colegas, a primeira postagem data de 05 de setembro de 2008. É isso mesmo, pasmem! Nosso sítio já tem mais de um ano. Pensei: tecnicamente o primeiro post decente data de 07 de setembro, mas, de todo modo já se passou um ano e quase um mês.
Por uma iniciativa tomada por Paula Tejano, Poeta do Exílio e Zé do Trilho, o letras no exílio emergia online naquele glorioso dia 05 de setembro, e, ao longo destes 13 meses, outros talentosos colegas se juntaram a tríade inicial e hoje formam um time de colaboradores com algo em torno de 13 membros. Este blog já passou por várias fases, fases com alta produtividade, fases de escassez, fases de chegada de novos membros, fases de saídas. E para cada sopro de imaginação um personagem diferente, um mundo particular, múltiplas temporalidades e múltiplos também são os espaços em que estão circunscritos estas várias histórias. Histórias curtas, longas, em prosa, em verso. Houve sonetos, cordéis, poemas sem formas, com formas, mares, terras, perigos, aventuras, alegrias e tristezas. Cada retrato pintado com palavras e cores variáveis de um canto físico diferente que nos remetia para um canto fantasioso, distante, mais próximo de nós que imaginávamos.
Vida longa ao nosso exílio!

2 comentários:

Felício Freire disse...

Concordo plenamente contigo, caro poeta!
Este belo espaço para transposição de ideias deve ser homenageado. Dos Arcos ao Exílio, nome surgido após uma breve passagem dos membros históricos pela cidade do Rio de Janeiro, onde, na velha e boemia Lapa, reencontramos os Arcos que nos prendem ainda aquela terra. De volta ao Exílio, resolvemos prender nossos devaneios, paixões, princípios e convicções em prosas e versos. A maior alegria fora receber os demais membros que a cada post aprisionam com maestria suas criações.
Salve os Arcos, e Viva o Exílio!

ana embriagada disse...

peguei o bonde andando e tive a sorte de sentar na janela, com direito à brisa na mente e bons papos com os outros passageiros. para não gastar a metáfora, termino com o desejo de que nossas demoras em publicar algo sejam filhas do cultivo do espírito e da escrita e que, depois de um tempo, seja ele estreito ou demorado, possam despejar bons momentos de leitura e vida. sinto uma curiosidade feliz ao ver que as pessoas com quem convivo partilham de um lado que não sei nomear, mas tem um quê de grandeza interior, imaginação povoada que não se deixa abafar pelos mandos do cotidiano (ainda mais nós, universitários, máquinas de ler xérox e reproduzir trechos grifados com caneta bic). tomara que isso nunca morra e que num dia, longe ou perto, com boa música, versos, dança, comida e alguma bebida que nos agrade, possamos acender a nostalgia ao reler o que deixamos aqui.