domingo, 15 de maio de 2011

Erlebnis.

A mão trêmula não sabia
por onde começar e percorrer.

Era tudo tão intenso e tão forte
que a o desejo fez desaparecer a prudência.

E eu observava e
mapeava todas as curvas.
As suas, por certo.

No meio de toda aquela situação,
carregávamos signos de malícia.

Desdenhávamos os convencionalismos baratos,
fazíamos ruídos
e tudo era assim.

Vivendo numa moral quase pagã,
fazendo alusões à Baco,
as vespas alheias pouco importavam.

A tentativa de aprisionar o tempo
pela falta de prudência foi carnal,
onde marcas externas foram deixadas como
parte da memória.

Lembraremos - até, pelo menos, cicatrizarmos nossa aversão ao tempo!

Um comentário:

Ana T. disse...

chato (6)
Drogas?


Eu amo esse poema (: