sábado, 13 de setembro de 2008

Um poema na última página...
Relegado, esquecido, sem pretensão.
Um poema de historiador, sem lágrima;
Palavras em fuga, imersas na solidão.

Já é tarde: ao fundo uma canção,
Conjugada aos sons da noite,
culpadas por essa inspiração
Abrindo caminho como foice.

Atrás destes versos, sentimento pesado;
Seriam estes versos minha salvação?
A resposta? Bem simples, nada complicado:

Este poema não tem pretensão!
Talvez meta-linguagem, ou linguagem do coração,
ou grito de quem devia estar em sono, mas encontra-se acordado.

Jan, 2007

Um comentário:

Luccas N. Stangler disse...

não pretencioso, mas belo, naturalmente belo.