domingo, 4 de setembro de 2011

Dos becos de sextas à noite


As danças e as bailarinas
chapinhando as sapatilhas nas poças
de água são feitas
e distribuem-se pela calçada.

A dançarina atravessa a rua
o ponto de ônibus está vazio
os carros passam indiferentes
buzinas tocam
dióxidos, monóxidos
carbono.

As placas indicam lugares
mas as direções são múltiplas
e multifacetada é a pedra que brilha em seu pescoço
O vento brinca nos cabelos
e os olhos estão arregalados
procurando o caminho no escuro do beco.

Tem amigos voltando na contramão
ela não se importa porque não é por eles que procura
Segue seu rumo e acha enfim o que seus olhos pediam
uma visão que inspira
olhos que fitam
decifram
e que depois descrevem.

9 comentários:

Anônimo disse...

esse poema poderia se chamar: 'flertando no maneca'!

Ana T. disse...

*capenga

Anônimo disse...

ops! isso. :)

Ana T. disse...

por que em anônimo?

Anônimo disse...

... é mais prático. :)

Ana T. disse...

prático ou seguro? pode deixar, eu não mordo (:

Anônimo disse...

prático, querida. rs.
se eu desconfiasse dessas coisas - coisas assim como vc morder outras pessoas - não teria te convidado pra se juntar a nós! E ainda bem que vc veio! :D

Ana T. disse...

certo, certo...
ainda não entendi, e nem pretendo.
mas eu gostaria de saber quem é (:

Anônimo disse...

Depois de todo esse suspense, melhor deixar o sujeito(a) oculto. :)