quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Coragem

Hoje prometo não me estender,
pensamentos contarei em versos,
este ofício ainda me é obscuro,
prefiro em prosa me expressar,
contemplando o céu, contudo,
decidi concentrar-me e tentar.

Nesta imensidão do Amazônas,
escreverei meu primeiro cordel,
depois de receber lápis e papel,
cumprirei o que me fora pedido,
a história ainda irei contar,
nesta noite, porém, vou devanear.

Dos meus pensamentos caçadores,
muitos prendo por precaução,
todavia, libertarei algum,
este é o quero lhes passar,
é a ação de um coração comum,
a atitude de se transformar.

A inspiração custa aparecer,
na solidão é difícil esblandar,
ainda só me sinto mal acompanhado,
procuro sentido no destino traçado,
o verde amazônico deixa-me intrigado,
melhor tentar resumir e, continuar.

Apenas examino o poder de agir,
sobre uma forte batida do coração,
sentir constante energia aflorar,
com uma firme e plena decisão,
de revirar os medos e tensões,
e dar cor a todas nossas ações.

Assim, aqui me faço despedir,
desconhecendo se fora cordel feito,
inda dificulto com pouco conhecer,
de versejar idéias em mensagens,
contudo, neste convés me prosto,
a bela e maestra "coragem".

2 comentários:

Taiane Maria Bonita disse...

Te ouço cantar a coragem,
como faz bem aos meus ouvidos
penetrar-lhes tal mensagem.
Tive prova dela, há um tempo atrás. Tu poeta que carrega a modernidade nas costas, lembra-te de deixar o coração livre, já não te encontras mais só.

Felício Freire disse...

Aprendi na experiência,
sofri com velhos padrões,
sozinho nunca mais estarei,
pois me livrei da solidão.

Encontrei em uma rosa,
a força da compreensão,
ela é bonita e formosa,
clareia todo meu coração.