terça-feira, 25 de maio de 2010

Ao mergulhar no emaranhado de lembranças,
Que repousam inertes pelos labirintos minha mente,
Pelos cantos dos corredores e pelos porões onde jazem aqueles arquivos super-pessoais, misturados com milhares de fragmentos sinápticos;
E ao me deparar comigo, só que de outros tempos,
Aquele eu que fui outrora;
Não sei o que há, que não reconheço nada além de um ser estranho
Num corpo familiar.

Teria eu mudado tanto assim? Ou alguém andou revirando minhas memórias?

Um comentário:

Felício Freire disse...

Ao revirar minha lembranças em meio aqueles "fragmentos sinápticos", sinto da mesma forma.
Interessante perceber que não estou solitário nesta busca por mim, apesar de desconfiar que aquele ser de outrora não é aquele que deve ser encontrado.