segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Palavras ao acaso

Cabaré de Voltaire
Urinol com bordas de chá
Putas de luxo do cais
Seguidoras de Iemanjá

La boeme, boemia
A vermelhidão entorpece
Segue alto a cantoria
Velha menina adoece.

O sarau da meia noite
Inicia a madrugada
Bebida, colares e anéis

Camas, suítes, contos de réis
Foto, algibeira, mulher amada
Bolero, merengue, Jazz.

3 comentários:

Felício Freire disse...

Eis a emoção,
de um velho poeta,
ao ver está mulher,
tão ávida de fervor,
contar-nos a história,
de uma vida sem pudor.

Paula Tejano disse...

Aproveito este momento
Para lhe congratular
com palavras jogadas ao vento
Fazendo a parceria ecoar.

Poeta do Exílio disse...

De terras distantes
ela veio, amante,
nua, com pena em punho!
e o olhar: distante.

Na aurora da vida
Refletiu, durante décadas
Sentiu, e antes de começar
Sorriu.

E com prazer, escreveu.