sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Um primeiro encontro


A liberdade em que as pessoas acreditam que vivem não existe. Desde os primórdios a humanidade esteve em transe sob a sombra da luz. Há uma terrível sombra que os mantém caverna adentro, a qual se chama medo. O medo - por vezes - age de maneiras sombrias correndo pelas espinhas. Paralisa. Atordoa. Alienia. Atrofia. E por fim, mata. Mata, mesmo que a sobrevida permaneça. Desconhecem a vida pensando temerosamente na morte. Sois essa a vossa sorte! Do contrário, quais sortes senão a morte? Aqui começa o tal recorte da ausência de nossa sorte! Há apenas a dita cuja da Fortuna que com azar e sorte nos importuna. Tão pequenos vós sois que essa história contar-lho-eis depois.



E foi assim, que os contadores cantores - cegos eram - contaram cantando os dizeres do primeiro encontro com a gigante Aldebaram.