domingo, 19 de dezembro de 2010

Eles sabem de tudo.

Perguntei-me esses dias, o que se passa na cabeça de um bebê? Retruquei-me: "Não temos nenhuma memória guardada desse período da vida". Logo concluí que está etapa da vida, é o exato momento onde se responde dúvidas referentes a existência humana e todo desenvolvimento da vida, desde a origem. Sabiamente, Deus deu um jeitinho de apagar essa memória inicial, que segundo a minha teoria, seriam as memórias primordiais para responder de onde viemos e para onde vamos. Uma dúvida me incomoda, qual seria o porquê de Deus apagar essa memória? O que os bebês teriam de tão especial a mais do que nós? Nós, homens de bom coração, puros, feitos a imagem e semelhança do criador. O mistério da origem, morre com a origem, depois de meses, não sabemos mais de nada.  

4 comentários:

Taiane Maria Bonita disse...

Quem dentre vós és puro?

Eu não, ainda não!

Poeta do Exílio disse...

Há algo que me chama atenção em sua escrita e que de certa forma o difere dos demais membros deste blog. Refiro-me a sua capacidade de sintetizar pensamentos longos neste formato de textos curtos, que é o que boa parte das pessoas tem paciência para ler na internet.
Deixo o mérito das demais questões para outros observadores.
Um abraço.

Luccas N. Stangler disse...

Mas Deus, segundo Nietzsche, não estaria "morto"?

Quanto maior a ignorância, disse Sófocles citado por Erasmo em seu Elogio da Loucura, maior a felicidade. Sim, as crianças são felizes.

Abraço!

Tyche Fortuna disse...

Os Bebês tem um quê de mistério, talvez algo que diz respeito ao universo, quem sabe até a solução dos controversos, mas o que mais posso dizer para além desses versos? Senão que ainda bem que existem os bebês, com ou sem Deus e Deuses(as), com pureza ou coca-cola, rico ou pobre, seus sorrisos despertam admiração e alegria pra aquelas(es) a saber que o sorriso de Madona possuí apenas a mais ínfima parte do mistério do sorriso dos bebês, afinal com eles temos sempre muito a aprender.