sábado, 11 de dezembro de 2010

Lave as (suas) mãos!

Suas mãos denunciam: és trabalhador, digo, sofredor. Vives para sofrer, sofres para viver. Suas unhas proclamam a sujeira que paira no todo. És sujo, ele é sujo. E eu, é claro, conjugo-me: eu sou (um pouco menos) sujo.

2 comentários:

Poeta do Exílio disse...

Eu não julgo nem conjugo: tampouco lavo as mãos. (é, não julguei, mas conjuguei. É difícil narrar uma ação sem fazê-lo).

Luccas N. Stangler disse...

A zona de conforto quando julgo é maior. Torna-se mais fácil julgar do que ser julgado e, assim, estar sujeito à auto-reflexao.