sexta-feira, 19 de junho de 2009

Apresento-me para uma busca conjunta
Doando um mundo particular.
Recebendo, em contrapartida, seus anônimos impactos
Que se tornam ressignificações aqui dentro.
Fazem conhecer-lhes de verdade
E amar, ainda mais, minhas ilusões.

[...]

Meu intento é imenso, de antemão advirto.
Tamanho sentimento levo a todo lugar que piso
Prejuízos não concebo, identifico maus amigos.
Não concebo bons conselhos.
Dôo paz em mais sorrisos.

Enquanto ser utópico queria ser tudo isso.
Mas peças em desarranjo vivem vasto niilismo.
Contaminam e sufocam, onde passam desatinam.
Meu escudo trucidante,
A força do bode-riso.

4 comentários:

Tyche Fortuna disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tyche Fortuna disse...

Que o teu riso caro amigo se propague aos quatro cantos em melodias, prosa, versos, versus as atrocidades cometidas a vida, emanando as vozes dos espíritos livres! Sinto neste momento o perfume da nova flor, que agora brota num solo fétido de outrora de um tempo longínquo que se esvai. Que em meu seio descanse a paz e em minha ternura possas encontrar aconchego para suas criações! Oh Bode riso! O quão esplêndido és o teu riso!

Poeta do Exílio disse...

Ao grande Versículo, boas vindas. Que estreia fascinante, caro poeta. És mágico no versar, não imagina a alegria que despertou neste longínquo coração. Bem aventurado sejais tu, Versículo d Souza!!

Felício Freire disse...

Em perenegrinação estava, conhecendo terras ermas, mundos distantes, onde sofrimento é sentimento corriqueiro. Eis que em meu retorno, uma surpresa encheu meu coração, palavras que versam do riso, as ilustres simplicidades da criação.
Desejo-lhe, prezado poeta, que trilhes caminhos vastos neste universo de nosso exílio.