sábado, 6 de junho de 2009

Sob o frio do inverno em meu cobertor



O dia frio tomou conta de mim. Sigo deitada em minha cama. Que manhã estranha é esta. Tudo o que foi ontem já não é mais. Um novo dia. Não sou o que fui ontem. E apesar de nova me resigno a velhos hábitos. Não tive cuidado com o dado! Continuo sendo parte da reforma, parte das reproduções, neste mundo do deus “reprodutibilidade”! Mas também pudera! Nunca havia percebido o sentido deste fluxo que deságua numa cachoeira! Quebrando as pessoas no lugar de troncos! Como é prazeroso nadar contra a correnteza! E que força tinha! Mas não sabia!!! Oh meu amigo Indigente, como estavas certo sobre esta gente! Que eles temam! Amanhã é um novo dia! E eu uma nova pessoa! Adeus velhos hábitos! A minha roda se pôs a girar (A Roda da Fortuna)! A sorte está lançada!

2 comentários:

Poeta do Exílio disse...

Desprezada Fortuna,
que desague a torrente a quebrar troncos e corpos, e que a corrente seja a duma numa vida anunciada nestas palavras incertas: que as novas verdades sejam no mínimo diferentes das de outrora. E só assim, quando tivermos consciência das nossas limitações e uma nova noção do lugar que ocupamos neste mundo talvez sejamos capazes de enxergar coisas menos óbvias e pensar na natureza como parte de nós.

Felício Freire disse...

Concordo plenamente com vossas palavras, importante quebrarmos esses paradigmas que permeiam nossas relações. Um deles, tentarei em breve!
Eis o retorno!