terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sinal vermelho

Sinal vermelho e alguns segundos intermináveis. Muita pressa. Minha pressa de seguir, pressa dele de sobreviver. Sentado confortavelmente assisto o encontro entre a arte e a fome. Os malabares maiores que suas pernas secas. Pernas fracas e queimadas. Malabares amarelos no sinal vermelho de uma tarde cinza. Olhos famintos. Segundos intermináveis. Arte e fome. Minha pressa de seguir, pressa dele de sobreviver. No console, reais que restaram. Na minha frente, o que restou e a realidade inconsolável.

5 comentários:

Cevador de solidões disse...

Nossa pressa se torna insignativa, perante a luta pela sobrevivência. Reflexão em curto espaço de tempo, em um "sinal fechado", você, indo em busca de um solo tranquilo, correndo pra pegar um lugar no futuro, já dizia uma música. Seja bem vindo. Agora o time tá completo.

Cevador de solidões disse...

Insignificativa*

Luccas N. Stangler disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Poeta do Exílio disse...

..e bola pra frente.

Luccas N. Stangler disse...

Já disse Jorge Du Peixe: é melhor viver do que sobreviver!

Mas quando podemos escolher?

Um belíssimo começo, meu caro amigo!