quinta-feira, 9 de julho de 2009

Escrevi sem querer, matei você

Não há nada escrito...
Nada escrito para além do que já foi dito
Aquele homem que se recusava a escrever
Pode ter sido o primeiro a perceber

Que a morte de Mnemosine estava para acontecer
Com aquilo que parecia um simples ato de escrever
Ainda que aquele Platão tentasse nos adverter
Os reflexos da caverna era o mundo real que conseguíamos ver

Ofuscados(as) pela luz tudo parecia real
O que pensávamos ser a vida era só representação
Escrevi sobre as coisas, mas sem saber o que era real

Assassinei as possibilidades usando tintas e formas
Formei representações de realidades sem saber a finalidade
Agora mato por prazer e o próximo será você, escrevo.. agora.. L...E...I...T...O...R!

Um comentário:

Poeta do Exílio disse...

hmm, será que dona Mnemosine se foi por completo?
Tentarei responder numa próxima postagem!