segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Era uma vez

Era uma vez um gato xadrez
Um coelho atrasado um relógio parado
Um cão pequinês que contava até três
Pro Bush abobado chefe de Estado

Um presidente nazista e outro facista
Uma vaca voando e reis atolando
Umas noivas cantando e outras chorando
Um tal idealista bem realista

Uma menina, que de tudo fazia
Um homem bem macho que de medo morria
A mesa que andava e o chão que falava:
“Cuidado! Cuidado! Não sou mero assoalho!”

O cravo se vira e logo se irrita
Malditos sejam esses tais socialistas
E logo do lado faceiro se ria
Aquele piadista, um grande anarquista

Quando um porco dispara, no meio das palhas
E outros o seguem com sede de morte
Um cavalo a distancia já refletia
“Ora essa, enfim, o cavalo com sorte!”

E assim é a sorte
Com ou sem morte
Goste ou não goste
Era uma vez a roda que a cospe

4 comentários:

Unknown disse...

Massa!!!!!

Luccas N. Stangler disse...

Era uma vez, duas, três.
Tyche Fortuna: parabéns!

Cevador de solidões disse...

Um dia eu escrevo assim. Parabéns, índio véio.

Poeta do Exílio disse...

Segue Tyche,
Prossegue,
Progride.
Agride e...
depois afaga.