sábado, 15 de janeiro de 2011

PARTE III - Hoje

Hoje acordei me sentindo diferente

Será que essa foça me veio de repente?

Foi procurando o pente que a foto vi na parede

Numa cama de hospital

Estava eu no colo maternal

Da foto de outrora e do tempo de agora

Quanto da vida já me foi embora?

Os dias são cinzas e o sol já não mais brilha

A água que existe a sede não mais sacia

A comida agora falta e a fome a todos assola

Seria o desespero que vira outrora?

Agora entendo naquela foto o porquê a criança chora

4 comentários:

Poeta do Exílio disse...

Tyche, essa bicha transviada,
que antes só em prosa arriscava:
hoje em dia até em versos produz,
e, com alguma boa vontade...
pode-se notar ali alguma luz.

Tyche Fortuna disse...

Tal nefasto elogio
Só poderia ter vindo de mais um poeta no exílio
Que dos cantos longínquos
Agora sente saudades dos amigos(as)
E que com essas palavras traz
Os sentimentos que falar não é capaz
Mas com grande admiração
O sauda a Deusa que os Deuses temerão.

T.F.

Luccas N. Stangler disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luccas N. Stangler disse...

Já diria Luiz Melodia: Eu entendo a juventude transviada...